Conversar com amigos, com si mesma, é ótimo. Sempre saímos com novas visões sobre problemas ou situações da vida depois de uma boa conversa!
Falar alivia e ajuda a produzir novos sentidos.
É nesse ponto que muitos perguntam: para que fazer terapia? Nada melhor do que uma boa conversa de bar com os amigos para aliviar o stress! Sem dúvida que sim, isso é muito terapêutico!
A diferença da fala na análise é quem escuta e ainda, o que se escuta.
A escuta do analista
A escuta do analista é para aquilo que escapa, que se repete, que contradiz, que diz sobre aquele que fala; é mais sobre quem fala do que sobre o que se diz.
A aposta de Freud ao criar a psicanálise tem como ponto central a força do inconsciente, que se revela pela linguagem, nos escapes, nos atos, nos sonhos, nas palavras que marcam, que se repetem e produzem sentidos.
Uma das tarefas clínicas mais importantes é levar o paciente a encontrar a verdade do seu desejo, que não se revela de forma simples, lógica ou racional.
Portanto, não é uma conversa de bar, mas um acordo entre dois (um e um) que se comprometem com o que se fala, com o que se escuta e com os efeitos do que se diz.
Para que novos sentidos sejam produzidos, assim como possibilidades de experimentar outros lugares na vida, mais confortáveis e condizentes com a pessoa que você é e deseja ser, hoje!
Faz sentido pra você?
Um comentário em “Terapia não é conversa de bar”