Costurando histórias: uma conversa sobre autovalor

Uma roda de conversa, mulheres reunidas, em uma lua cheia para falar de suas profundezas.

O tema é AUTO VALOR e começamos com a pergunta: O QUE VOCÊ MAIS GOSTA EM VOCÊ? Aparecem características como coragem, amorosidade, perseverança e otimismo. 

A fala flui, a escuta é amorosa, a palavra e o inconsciente circulam. Estou ali para isso. Em sintonia com a Carla, minha parceira na condução da roda, que integra e faz ponte para o sensível.

Falamos sobre nossas forças e vulnerabilidades como parte da nossa história, não há do que se envergonhar. Reconhecemos nossas sombras, como avessos do todo que somos.

Sabemos que ali podemos falar, pois iremos acolher e ser acolhidas. Costuramos nossas histórias com lágrimas, sorrisos e cumplicidade.

Autovalor: como está a sua relação com você mesma?

Longe do ideal, o que te ajuda pode ser o seu pior defeito. 

Consegue localizar isso em você?

É farol.

Uma das participantes chegou a uma conclusão interessante:

— O que eu mais gosto em mim é o que mais me faz mal.

Por ser uma pessoa muito proativa, que faz e segue em frente apesar das dificuldades, acreditando que vai dar certo, que vai melhorar, espera isso também dos outros.

Percebe, então, uma falta de limite presente em suas relações, quando atropela as pessoas, querendo respostas rápidas, esperando que o outro esteja no mesmo tempo que ela.

Conhecendo algo nela que a impulsiona em muitas áreas da vida, pode perceber que projetava isso no outro, interferindo negativamente em suas relações.

A partir daí, aprofundamos nossa reflexão sobre essa ‘necessidade’ de saber as respostas, de ter garantias. Sendo que a maioria das nossas escolhas requer uma aposta, ou seja, dar um passo no escuro. Só se sabe, depois.

E como, muitas vezes, buscamos essa ‘garantia’ no outro — no parceiro, no governo, em Deus… Talvez aí, nos perdemos.

Costurando histórias com palavras e afeto

Nesse dia, vimos como somos espelhos umas das outras, assim como todas as nossas relações espelham o que somos, mesmo aquilo que escondemos em nós.

Nossos olhares se complementam, aprendemos na relação com o outro — assim como nos constituímos. O outro é espelho.

Nos emocionamos ao falar e ouvir — oferecemos uma escuta atenta, sem julgamentos. Nosso objetivo é nos fortalecer, acolhendo a nossa história, em sua integridade. 

Vimos que temos uma força que, muitas vezes, esquecemos de dar valor. Ao nos olhar de longe, vemos vários ângulos, de diferentes perspectivas. 

A chance de fazer diferente surge quando nos descolamos daquilo que um dia acreditamos ser a verdade sobre nós.

Vamos juntas!

Se quiser fazer parte das rodas de conversas, entre em contato. Ou, se preferir, agende uma sessão.


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Publicado por Adriana Prosdocimi Psicanalista

Psicóloga e psicanalista. Consultas online — uma forma de atendimento que rompe as barreiras da distância, facilitando o acesso ao psicólogo, inclusive para os brasileiros que vivem no exterior.

3 comentários em “Costurando histórias: uma conversa sobre autovalor

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