Assistindo a uma dança em uma festa de imigrantes no Sul do Brasil, penso em como as manifestações culturais dizem das peculiaridades de cada povo. Sua forma de ser e de expressar.
Ao mesmo tempo, me lembro da dança africana e todas as matizes dessa cultura tão presente na nossa Bahia. O congado de Minas Gerais, os índios e toda a diversidade do povo brasileiro.
Nossas raízes são muitas. Africana, indígena, portuguesa, italiana, alemã, japonesa… E tantas outras…
Porém, antes de tudo, somos humanos. Isso que nos faz um só, ainda que cada um de nós seja dividido.
Assim como temos luz e sombra — é importante ver todos os lados — resgatar nossas origens é entender cada pedaço de nós.
Criamos limites e criamos fronteiras. Somos cisão.
E ser humano pressupõe a falha. Enquanto se nega um lado, ele insiste em sair. Projetamos fora a divisão que temos dentro.
Penso que o olhar amoroso para o todo que somos pode se expandir para a compreensão das diferenças que encontramos.
Ao invés de dividir, somar. Reconhecer nossas origens é saber da riqueza que nos constitui. Brasileiros, sim, mas antes de tudo, humanos.
E você, como tem se relacionado com suas raízes? Me conta nos comentários!
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